domingo, 3 de agosto de 2008

VIVA A ALEGRIA!


Das coisas que vivi, de tudo que senti

De tudo que passei, um algo eu aprendi.

Lugares que passei, pessoas que encontrei

Momentos que sorri, lembranças eu guardei.

No hoje que estou um outro Ser,

sei que sou tristeza ou alegria, não importa,

a cada dia pedaços de onde estou...

De todos que encontrei a todos dediquei

um grande verso de Paz,

que o Amor sempre me traz.

Sorrisos lindos eu vi,

grandes lágrimas também senti,

Não importa qual a emoção, mas sim

abrir o coração.

Na grande Obra da Vida, a grande técnica aprendi

guardar um pedaço de tudo que senti:

Da Tristeza tirei a lição,

Da Alegria a emoção,

Da Ausência a Saudade,

Da Presença a Felicidade.

E hoje eu já sei que a cada dia terei

A chance de ser feliz se me tornar um eterno Aprendiz.

A soberba e o orgulho perdi

Sem tristeza deixei partir

Aquele Eu tão maior

Que eu sabia Ser tão de cor.

Hoje homem posso falar

Que o grande segredo do Amor

É amar cada vez mais

Sempre de forma voraz.

Deixar passar o que for de mal

Fazer da vida um carnaval

Onde tudo eu possa fazer

Isto sim é viver.

Agora já posso parar

Aqui escrevi o que queria

A todos quero falar:

VIVA A ALEGRIA!!!


Autor: Marcos Antonio de Oliveira


O BRILHO DA VIDA


O brilho nem sempre vem da realidade dos fatos de nossa vida, mas muitas vezes do desejo profundo que devemos ter em ver concretizado o que tanto desejamos e que nossa alma tanto pede que busquemos.

O cotidiano mina nossas forças e turva de maneira quase que irrecuperável nossa vocação de Paz e felicidade.

Como reação quase que involuntária e em resposta ao nosso desejo de sobrevivência, buscamos a felicidade em lugares onde já sabemos intuitivamente não ser possível encontrar, impulsionados não apenas por nossa decisão mas muito mais por desejos alheios, hábitos e valores em nós incutidos, criando assim condições para um engôdo patrocinado por nós mesmos e que conduzem a utilização de “lentes” as quais supostamente acreditamos refletir a realidade que achamos ser a ideal.

Insistimos em valorizar sobremaneira a realidade dos fatos potencializando o aspecto negativo.

Não proponho uma visão distorcida e excessivamente romântica da vida, mas antes, um resgate de nossa “Esperança” e “Alegria” genuínas; um sopro pueril em uma estrutura tão corroída por “nada”. Um impulso como o que tínhamos ainda na tenra infância aonde precisávamos de tão pouco para ser Feliz. Um sopro pueril que nos permita seguir o rumo sem entretanto parar a beira do caminho desanimados pelo peso de nosso próprio “fardo”.

Um fato é indelével, precisamos ser “presentes” em nossas vidas, buscando a nós mesmos e resgatando nossa “Essência” muito mais que Humana, imprimindo em nossos corações e em nossos olhos a Centelha Divina.

Nossa vida será bem mais que agradável e pacífica quando finalmente pudermos compreender e acreditar que embora estejamos apenas de passagem, Deus nos deu todas as condições e meios para que possamos fazer desta viagem algo magnífico deixando por onde passarmos um rastro de Paz e Felicidade.

Autor: Marcos Antonio de Oliveira

QUIZERA...


Quizera


A vida fosse feita de chances aonde eu pudesse refazer
muita coisa com a experiência dos erros sem entretanto
ter que passar por tanta dor.

As conseqüências não fossem tão avassaladoras e tirassem
tanto o brilho de meus olhos quando sinto na pele o
resultado de minhas próprias imprudências.
O desânimo não fosse uma tônica muitas vezes em meus dias.
A Esperança fosse algo bem mais concreto do que muitas vezes
me parece.
Poder aliviar a dor de tanta gente a minha volta sem com isso
invadir a privacidade nem o livre arbítrio de ninguém.
Poder aliviar a minha própria dor e o peso que muitas vezes
carrego por sentir o vazio...
Eu ser um ramalhete de flores a todos que a mim viessem em
busca de algo que muitas vezes não tenho a oferecer.
Poder me permitir sonhar a tal ponto que desse sonho nascesse
uma certeza tão grande de que no fim tudo seguirá seu rumo e
terá um fim sem entretanto sofrer pelo fim das coisas que
tanto desejo e amo.
Ter a consciência plena da transitoriedade dos fatos e o poder
de apreciar os momentos que tanta felicidade me trazem sem
entretanto desejar que eles nunca acabem aceitando assim finalmente
que absolutamente tudo nesta vida é feito de momentos e não da
eternidade que meu coração tanto insiste em me mostrar.
Poder ir além da semântica das palavras e buscar a essência
do momento filtrando assim o real em vez de reter o imaginário...
Eu poder ser um homem na plenitude de minha Humanidade a qual
tem sua faceta divina discernindo o que de fato é cada realidade
equilibrando minha própria dualidade e colocando cada coisa em seu lugar.

Autor: Marcos Antonio de Oliveira